domingo, 26 de junho de 2011

Quero mais vida, e menos convenções!


Tem gente que acha que felicidade é casar, ter filhos, um bom emprego. Viver o socialmente aceitável, o que se espera que se seja vivido, de acordo com as convenções. Ser um bom religioso, um bom cidadão que vota e que descansa a cabeça indo a eventos sociais aos fins de semana – e que muitas vezes tem mais uma cara de obrigação social, a obrigação de se conviver em sociedade, que o faz ir, e não pelo prazer de ir.

Ora, é só isso? Eu digo: casar, ter um emprego, fazer tudo certinho e morrer? Não, não, isso não faz sentido. Quero dizer: faz sentido casar, SE achar que encontrou a pessoa certa (e não no modo socialmente aceitável, mas a que você sente que é a certa). Faz sentido ter um emprego, mas não simplesmente porque ele te trás dinheiro, mas porque o que você faz te dá sentido para viver, para seguir, te completa. Fazer tudo certinho, mas o que é o certo? O que as pessoas te dizem que é certo? Ou e que você sente que é prudente, que te dá asas, que te faz feliz – obviamente, sempre respeitando o espaço alheio. Filhos, acredito que eles sempre fazem sentido. Acredito que eles completem o sentido, mas se não for encara-los dessa forma... Melhor não te-los.

Eu quero sentir a brisa batendo no meu rosto e levar banhos de chuva. Quero sentir que sou alguém. Quero fazer sentido para mim, quero uma vida de verdade, não quero uma sobrevivência. Não quero o socialmente aceito, a não ser aquele que faz sentido para mim. Eu quero mais vida, e menos convenções.

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